quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Casamento – Instituição humana ou Divina

Casamento
Casamento é o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica é a coabitação, embora possa ser visto por muitos como um contrato.

Na legislação portuguesa, o casamento é, efetivamente, definido como um contrato.

As pessoas casam-se por várias razões, mas normalmente fazem-no para dar visibilidade à sua relação afetiva, para buscar estabilidade econômica e social, para formar família, procriar e educar seus filhos, legitimar o relacionamento sexual ou para obter direitos como nacionalidade.

Um casamento é frequentemente iniciado pela celebração de uma boda, que pode ser oficiada por um ministro religioso (padre, rabino, pastor), por um oficial do registro civil (normalmente juiz de casamentos) ou por um indivíduo que goza da confiança das duas pessoas que pretendem unir-se.

Em direito, é chamado "cônjuge" às pessoas que fazem parte de um casamento. O termo é neutro e pode se referir a homens e mulheres, sem distinção entre os sexos.

O que significa o termo casamento?
A palavra casamento é derivada de "casa", enquanto que matrimonio tem origem no radical mater (mãe) seguindo o mesmo modelo lexical de "patrimônio". Também pode ser do latim medieval casamentu: Ato solene de união entre duas pessoas, capazes e habilitadas, com legitimação religiosa e/ou civil.

O casamento ao longo da história
O casamento é uma das instituições mais antigas do mundo e sofreu mudanças e adaptações ao longo da história de acordo com aspectos emocionais e socioculturais envolvidos. 

Idade Antiga - O casamento era um acordo formal entre o noivo e o pai da noiva que implicava no pagamento de um dote por parte do pai e havia uma celebração religiosa domiciliar. Assim, esta forma de união conjugal não levava em conta a vontade da noiva nem o seu consentimento.

Idade Média – (séculos XI -XII) O casamento passa a ser um sacramento da Igreja constituindo um modelo conjugal cristão, no qual a indissolubilidade do casamento era exigida assim como a imagem de pureza da união. Não se dava importância ao amor no relacionamento e a validade do sacramento do matrimônio residia na fidelidade e em filhos em comum, portanto, o amor entre os cônjuges era considerado um resultado da união e não como base do relacionamento.

O casamento tinha por função ligar duas famílias e permitir que elas se perpetuassem, mais do que satisfazer o amor de duas pessoas. Um novo ideal de casamento constitui-se aos poucos no Ocidente, em que se impõe aos cônjuges que se amem e que tenham expectativas a respeito do amor.

Segundo FOULCAULT (1985, p. 152), “o casamento não é mais pensado somente como uma ‘forma matrimonial’, fixando a complementaridade dos papéis na gestão da casa, mas também e, sobretudo enquanto vínculo conjugal e relacionamento pessoal entre o homem e a mulher”. Nessa obra, FOUCAULT explica que o relacionamento sexual era condenado sendo permitido exclusivamente para fins de procriação, assim não se constituiria em um pecado mortal. Acreditava-se que “o calor do excesso amoroso poderia gerar crianças com doenças e enfraquecer a descendência” (FOULCAULT,185, p. 25).

FOUCAULT (1977) estudou a articulação do papel da aliança e do papel da sexualidade e suas implicações institucionais e formulou o conceito de “dispositivos” para explicar como a aliança e a sexualidade se articulam. Para ele, a produção da sexualidade está ligada a dispositivos de poder. Num primeiro momento, a sexualidade fez parte de uma técnica de poder centrada na aliança, onde ficou estabelecido todo um sistema de casamento, de fixação e desenvolvimento de parentescos, de transmissão de nomes e bens.

Os pais tornam-se, na família, os principais agentes deste dispositivo, e o sistema de aliança passam então para a ordem da sexualidade. A função do dispositivo de sexualidade na forma de família permite compreender por que a família, além de manter a homeostase do corpo social, se tornou lugar dos afetos, dos sentimentos e do amor.

Para LÉVI-STRAUSS (1982), aliança é uma das formas de intervenção do grupo sobre bens considerados escassos e essenciais para sua sobrevivência. Assim, é sempre um sistema de troca que encontramos na origem das regras do casamento, mesmo daqueles cuja aparente singularidade poderia justificar interpretações especiais. A família é pensada como agente da lei da cultura: organizando-se a partir da interdição, garante a produção da sociedade humana.

Segundo MCGOLDRICK (1995) existiam papéis e funções rigidamente exercidos; o homem era tido como provedor, e responsável pelo sustento daquela família, enquanto a mulher numa postura mais servil tinha como função nutrir e tomar conta da educação da prole, o que já lhe era passado na própria educação. As mulheres sempre foram centrais no funcionamento da família. Suas identidades eram determinadas primeiramente por suas funções familiares como mãe e esposa; passavam maior parte do tempo ligadas às atividades relacionadas à criação dos filhos.

O casamento por amor passa a ocorrer depois da revolução industrial com o capitalismo quando as mulheres entram no mercado de trabalho e deixam de ser propriedade privada da família e adquirem o papel de produtoras o que possibilitou um importante passo para sua libertação. É na cultura do século XIX que o casamento passa a ter uma condição de relacionamento amoroso com conotação sexual, a partir da profissionalização da mulher, dos métodos anticoncepcionais e com a liberação do divórcio, pois estes fatores afastaram o casamento da influência familiar, religiosa e do Estado (COSTA, 2000). Em função de todos esses fatores os valores e padrões familiares foram colocados em questionamento. Para MINUCHIN (1990) a família mudou na medida em que a sociedade mudou e evoluiu.

Nessa modificação social a mulher passou a ter um papel importante de transformação e de matriz cultural, coube a ela a função de repassar à família valores sociais, econômicos e culturais. CARTER (1995) afirma que ao dar esses passos em direção da própria identidade, a mulher despertou para a importância do seu salário no orçamento doméstico e do seu papel de provedora, função que, ao longo dos séculos, serviu para justificar a condição de chefe da família, que remete o significado de decisão, mando e poder. Desta forma a entrada da mulher no mercado de trabalho remunerado, o ingresso no mundo político, a liberação sexual, essas e outras mudanças deram forma a um novo modelo de casamento; com mais autonomia e com responsabilidades compartilhadas, a mulher passou a exercer um outro papel na relação, com espaço e direitos preservados.

A Antropologia, ciência da humanidade e da cultura, considera duas formas de relações entre os sexos, de acordo com MARCONI e PRESOTTO (2001, p. 110): união e casamento. União consiste no “ajustamento de indivíduos do sexo oposto sob a influência do impulso sexual” e o casamento ou matrimônio é o “modo pelo qual a sociedade humana estabelece as normas para a relação entre os sexos” e “cria novas relações sociais e direitos recíprocos entre os cônjuges e entre cada um deles e os parentes do outro”. Desta forma, o casamento engloba uma instituição social de todas as culturas, a família, mas com diferentes implicações sociais.

No final do século XX o cenário do casamento amplia-se para uma união conjugal regida pelas “necessidades e anseios de prazer e realização do casal, o qual pode decidir ter filhos ou não” (MARCONI; PRESOTTO, 2001, p. 29). Desta forma, surge o questionamento que esta pesquisa faz sobre o desejo das pessoas ter uma relação conjugal estável em algum momento de sua vida, o qual Hierocles, apud FOUCAULT (1985, p. 155) explica que “o ser humano é binário por constituição; ele é feito para viver a dois, numa relação que, ao mesmo tempo, lhe dê uma descendência e lhe permita passar a vida com um parceiro”. As pessoas podem decidir procriar, mas não são obrigadas a estar com alguém que não lhe satisfaça emocionalmente.

Através dessa trajetória história percebe-se a influência cultural e social no estabelecimento da relação conjugal, a qual se caracteriza atualmente como uma escolha individual, responsável e autônoma, baseada em laços de afeto e de afinidade.

Aliança de noivado e casamento
Os egípcios e hindus, cerca de 3.000 a.C., já usavam anéis para simbolizar a aliança entre homem e mulher. Para eles, um anel, um círculo, significava o que não tem um fim – mais modernamente representa o amor contínuo entre o casal, um símbolo de amor, fidelidade e cumplicidade. No ano 3 a.C., Alexandre o Grande, dominou o território egípcio e, assim, o hábito foi introduzido na Grécia.

Porque os gregos acreditavam que o terceiro dedo da mão esquerda possuía uma veia que levava diretamente ao coração, passaram a usar nele um anel de ferro imantado, para que os corações dos amantes permanecessem para sempre atraídos um pelo outro. Segundo a acupuntura há um meridiano, o do coração, que passa pelo anular esquerdo e pelo coração.

Os romanos provavelmente adotaram a aliança ao conquistar a Grécia e, com a conversão do mundo greco-romano ao cristianismo romano, o uso da aliança na mão esquerda tornou-se obrigatório para os que se casavam.

O anel de noivado foi introduzido no ano 860, por decreto do papa Nicolau I (858-867), que o instituiu como uma afirmação pública obrigatória da intenção dos noivos. A aliança passa da mão direita para a mão esquerda para significar o compromisso definitivo. Do lado esquerdo, ela fica mais próxima do coração.

A palavra aliança, por si só, significa um acordo, um pacto entre duas partes. No contexto do casamento, as alianças celebram um acordo de cumplicidade, amor e fidelidade. Desse modo, esse simples objeto ganhou um significado muito simbólico: representa um elo material e espiritual entre duas pessoas, as quais compartilham as alegrias e tristezas da vida.

No século XVI, o casamento civil torna-se obrigatório pela igreja de Roma. As noivas usavam flores como buquês e, na cabeça, coroas de espinhos para espantar os maus espíritos. As flores representavam a felicidade e a vida longa, e os espinhos afastariam os maus espíritos.

Mais tarde foi acrescentado o véu, em referência à deusa greco-romana Vesta, protetora do lar, simbolizando a honestidade e a pureza, virtudes imprescindíveis para uma boa prole e a continuação do “sangue”, segundo os costumes da época.

A aliança do homem tem o nome da mulher e a data do início do namoro gravada e vice versa. Alguns preferem gravar os dois nomes em ambas, seguidos da data.

Um dos mais famosos e antigos casos da utilização das alianças ocorreu em 1477, quando o Arquiduque Maxiliano, da Áustria, presenteou Mary Burgundy com um anel de diamante. Assim, iniciou-se a tradição dos anéis de noivado de brilhante. O diamante das alianças passou a representar a solidez do relacionamento, isso porque, a valiosa gema é praticamente eterna, dura para sempre. Surge também o primeiro beijo em público na cerimônia de noivado.

Uma perspectiva chinesa
A explicação chinesa para o uso da aliança no quarto dedo da mão esquerda é no mínimo curiosa. Ao se juntar uma mão à outra com os dedos retos, como se faz para rezar, e dobrando bem apenas os dedos do meio (os maiores) para dentro, de modo a unir firmemente as palmas das mãos, nessa posição, é possível separar todos os dedos, menos os dedos da aliança.

Cada dedo da mão, segundo a cultura chinesa, representa um membro da família: o polegar representa os pais, o indicador representa os irmãos, o médio representa você, o anelar (aliança) representa o companheiro (a), o mínimo representa os filhos. Na posição de junção de mãos mencionada acima (a união de você e a outra pessoa representada pelos dedos médios dobrados para o outro), os polegares podem ser separados, pois ao se casar, você separa-se dos pais. Os irmãos e os filhos um dia também se separarão de você, pois se casarão e terão suas próprias famílias: os indicadores e os dedos mínimos também podem se separar. No entanto, o quarto dedo, ou seja, o anelar, onde estão as alianças, não se separam, simbolizando a união indissolúvel do casal.

A seleção do parceiro
Há uma grande variedade, dependendo de fatores culturais, nas regras sociais que regem a seleção de um parceiro para o casamento. Há uma variação no quanto a seleção de parceiros é uma decisão individual pelos próprios parceiros ou de uma decisão coletiva por parte de seus parentes, existindo uma variedade das regras que regulam quais parceiros são opções válidas.

Endogamia - Em muitas sociedades, a escolha do parceiro é limitada às pessoas de grupos sociais específicos. Em algumas sociedades, a regra é que um parceiro é selecionado do próprio grupo de um indivíduo social. Este é o caso de muitas sociedades baseadas em classes e castas.

Exogamia - No entanto, em outras sociedades um parceiro deve ser escolhido de um grupo diferente do que o dele. Este é o caso de muitas sociedades que praticam religiões totêmicas, na qual a sociedade é dividida em vários clãs totêmicos exogâmicos, como a maioria das sociedades aborígenes australianas.

Patrilinear ou Matrilinear - Em outras sociedades, uma pessoa deve se casar com seu primo, uma mulher deve se casar com o filho da irmã de seu pai e um homem deve se casar com a filha do irmão de sua mãe - este é normalmente o caso de uma sociedade que tem uma regra de “rastreamento” de parentesco exclusivamente através de grupos de descendência patrilinear ou matrilinear, como entre o povo Akan, da África.

Levirato - Outro tipo de seleção de casamento é o levirato, em que as viúvas são obrigadas a casar com o irmão do seu marido. Este tipo de casamento é encontrado principalmente em sociedades onde o parentesco é baseado em grupos de clãs endogâmicos.

Pragmático - Um casamento pragmático (ou 'arranjado') é facilitado por procedimentos formais da família ou de grupos políticos. Uma autoridade responsável organiza ou incentiva o casamento; eles podem, ainda, contratar uma casamenteira profissional para encontrar um parceiro adequado para uma pessoa solteira. O papel de autoridade pode ser exercido por pais, família, um oficial religioso ou um consenso do grupo. Em alguns casos, a autoridade pode escolher um par para outros fins que não a harmonia conjugal.

Rapto ou Sequestro - Em algumas sociedades, desde a Ásia Central até o Cáucaso e a África, ainda existe o costume de sequestro da noiva, em que uma mulher é capturado por um homem e seus amigos. Às vezes, isso inclui uma fuga, mas outras vezes depende violência sexual. Em épocas anteriores, o rapto era uma versão em grande escala do sequestro da noiva, com grupos de mulheres sendo capturadas por grupos de homens, às vezes na guerra.

O exemplo mais famoso é o Rapto das Sabinas, que forneceu às primeiras esposas aos cidadãos de Roma.

Infantil - É um casamento em que os menores são dados em matrimônio - muitas vezes antes da puberdade. Casamentos infantis são comuns em muitas partes do mundo, especialmente em partes da Ásia e da África. Estes casamentos são muitas vezes forçados.

ONU afirma que os casamentos infantis são mais comuns no Níger, Chade, República Centro Africano, Bangladesh, Guiné, Moçambique, Mali, Burkina Faso, Sudão do Sul e Malawi.

Em aldeias rurais da Índia, o casamento infantil ainda é praticado, com os pais, às vezes, arranjando o casamento, por vezes antes mesmo de a criança nascer. Esta prática passou a ser considera ilegal, depois da promulgação da Lei de Restrição do Casamento Infantil, de 1929.
Outros parceiros de casamento são mais ou menos impostos a um indivíduo. Por exemplo, a herança da viúva obriga a viúva a casar com um dos irmãos do falecido marido, tal arranjo é chamado levirato.

Tipos de Casamento
A sociedade cria diversas expressões para classificar os diversos tipos de relações matrimoniais existentes. As mais comuns são:
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      Casamento aberto (ou liberal) - Em que é permitido aos cônjuges ter outros parceiros sexuais por consentimento mútuo;
·         Casamento branco ou celibatário - Sem relações sexuais;
·         Casamento arranjado - Celebrado antes do envolvimento afetivo dos contraentes e normalmente combinado por terceiros (pais, irmãos, chefe do clã etc.);
·         Casamento civil - Celebrado sob os princípios da legislação vigente em determinado Estado (nacional ou subnacional);
·         Casamento misto - Entre pessoas de distinta origem (racial, religiosa, étnica etc.);
·         Casamento morganático - Entre duas pessoas de estratos sociais diferentes no qual o cônjuge de posição considerada inferior não recebe os direitos normalmente atribuídos por lei (exemplo: entre um membro de uma casa real e uma mulher da baixa nobreza);
·         Casamento nuncupativo - Realizado oralmente e sem as formalidades de praxe;
·         Casamento putativo - Contraído de boa-fé mas passível de anulação por motivos legais;
·         Casamento religioso - Celebrado perante uma autoridade religiosa;
·         Casamento poligâmico - Realizado entre um homem e várias mulheres (o termo também é usado coloquialmente para qualquer situação de união entre múltiplas pessoas);
·         Casamento poliândrico - Realizado entre uma mulher e vários homens, ocorre em certas partes do Himalaia;
·         Casamento de conveniência - Que é realizado primariamente por motivos econômicos ou sociais;
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      Casamento entre pessoas do mesmo sexo - (comumente referido como casamento homossexual, casamento gay ou casamento homoafetivo) É o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo biológico ou da mesma identidade de gênero. Os defensores do reconhecimento legal de casamento do mesmo sexo geralmente se referem ao seu reconhecimento como casamento igualitário.

Regime de bens do casamento
A lei portuguesa e a lei brasileira preveem três tipos de regimes de bens no ato do matrimónio:

Regime geral de bens / Comunhão universal de bens - Neste regime de matrimónio, todos os bens de ambos os nubentes passam a pertencer ao casal. O casal é encarado como uma única entidade detentora de todos os bens, mesmo aqueles que cada um dos nubentes detinha antes do casamento. Em caso de separação, tudo será dividido pelos dois.

Em Portugal, este regime não pode ser escolhido na eventualidade de algum dos nubentes ter filhos, maiores ou menores (que não sejam comuns ao outro nubente). Além disso, existem alguns bens que são excepcionados da comunhão, nomeadamente alguns bens de carácter pessoal.

Comunhão de bens adquiridos / Comunhão parcial de bens - Neste regime de bens, existe separação de bens apenas nos bens que os nubentes já possuíam antes do casamento, sendo que os bens que cada um adquire após o casamento pertencem ao casal.

Em Portugal, este é o regime supletivamente aplicável, ou seja aquele que vigorará na eventualidade de os cônjuges não escolherem nenhum outro. Em princípio, todos os bens adquiridos após o casamento serão comuns, embora existam algumas exceções.

Separação de bens - Neste regime apesar de se efetuar um matrimónio, em sede de propriedade de bens existe uma total separação. Neste regime, cada nubente mantém como apenas seu quer os bens que levou para o casamento, como também aqueles que adquiriu após o casamento. Em Portugal este regime é obrigatório quando um dos nubentes tem idade idêntica ou superior a 60 anos. No Brasil, é obrigatório a partir dos 70 anos de idade.

Tradições do casamento
O casamento é um dos eventos mais marcados pela existência de rituais e tradições, característicos das culturas e religiões de cada país. Embora o significado de cada um deles tenha mudado, a verdade é que alguns perduram na história.

Casamento - No antigo sistema patriarcal, "os pais casavam os filhos", uma vez que os pais tinham que ceder uma parte do seu património (casa e terras) para o sustento e a moradia da nova família. A cerimónia de casamento nasceu na Roma antiga, incluindo o ritual da noiva se vestir especialmente para a cerimónia, o que acabou por se tornar uma tradição. Foi igualmente em Roma que aconteceram as primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher casar por sua livre vontade.

Ramo da noiva - O bouquet da noiva tem origem medieval. Nesta época, as mulheres levavam ervas aromáticas para afugentar os maus espíritos. Pouco a pouco, o ramo da noiva tornou-se um hábito em todos os casamentos e, com a passagem do tempo, acrescentaram-se significados às diferentes flores.

Vestido de noiva - O primeiro vestido branco foi adaptado em Inglaterra pela Rainha Vitória, no século XIX, quando se casou com o seu primo, o príncipe Albert. Uma vez que naquela época era impensável um homem pedir uma rainha em casamento, o pedido foi feito pela noiva.

Véu da noiva - O uso do véu da noiva era um costume da antiga Grécia. Os gregos acreditavam que a noiva, ao cobrir o rosto, ficava protegida do mau-olhado das mulheres e da cobiça dos homens. Tinha ainda um significado especial para a mulher: separava a vida de solteira da vida de casada e futura mãe.

Grinalda - O uso da grinalda permite que a noiva se distinga dos convidados, fazendo com que se pareça com uma rainha. Tradicionalmente, quanto maior a grinalda, maior é o símbolo de status e de riqueza.

Posição dos noivos no altar - A razão da noiva ficar sempre do lado esquerdo do seu noivo tem a sua origem nos anglo-saxões. O noivo, temendo a tentativa de rapto da noiva, deixava sempre o braço direito livre para tirar a sua espada.

Alianças - A aliança representa um círculo, ou seja, uma ligação perfeita entre o casal. O círculo representava para os Egípcios a eternidade, tal como o amor, que deveria durar para sempre. Os Gregos, após a celebração do casamento, utilizavam anéis de íman no dedo anelar da mão esquerda, acreditando que por esse dedo passa uma veia que vai direta ao coração. Mais tarde, os Romanos adaptaram também esse costume, que se manteve até aos dias de hoje.

Lançamento do arroz - Tem origem asiática, onde o arroz é sinónimo de prosperidade. A tradição de atirar grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimónia nupcial, teve origem na China, onde um Mandarim quis mostrar a sua riqueza, fazendo com que o casamento da sua filha se realizasse sob uma "chuva" de arroz. Hoje atiramos arroz aos noivos à saída da igreja como sinónimo de fertilidade, felicidade e prosperidade.

Bolo de Casamento - Este costume vem desde o tempo dos romanos. O bolo da noiva é, desde há séculos, um símbolo de boa sorte e de festividade. No tempo dos Romanos, a noiva comia um pedaço de bolo, e exprimia o desejo de que nunca lhes faltasse o essencial para viverem. Actualmente, o corte do bolo constitui um dos momentos mais marcantes da festa. O noivo pousa as mãos sobre as da noiva para segurar a faca, procedendo juntos ao primeiro corte do bolo, simbolizando partilha e união. Segue-se a distribuição de fatias pelos convidados.

Lua-de-Mel - O termo lua-de-mel vem do tempo em que o casamento era um rapto, muitas vezes contra a vontade da rapariga. O homem apaixonado raptava a mulher e escondia-a durante um mês (de uma lua cheia até à outra) num lugar afastado. Durante esse período, tomavam uma bebida fermentada, à base de mel, que devia durar 28 dias, o tempo do mês lunar. A lua-de-mel, tal como a conhecemos hoje, tem origens nos hábitos ingleses do século XIX. O recém-casado passava uma época no campo para se libertar das obrigações sociais.

O que diz a Bíblia sobre o casamento
A instituição divina do casamento está registrada em Gênesis. “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2.23-24).

Deus criou o homem e depois fez a mulher do “osso de seu osso”. O processo, como registrado, nos diz que Deus tomou uma das “costelas” de Adão (Gênesis 2.21-22). A palavra hebraica literalmente significa “o lado de uma pessoa”.

Por isto, Eva foi tomada do “lado” de Adão e é a seu lado que deve ficar. “E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea” (Gênesis 2.20). As palavras “ajudadora idônea” são a mesma palavra hebraica. A palavra é “ezer” e vem de uma palavra-raiz primitiva que significa ficar à volta, proteger ou auxiliar, ajudar, ajudador, assistir. Por tal razão, significa ajudar, assistir ou auxiliar. Eva foi criada para ficar ao lado de Adão como sua “outra metade”, para ser seu auxílio e sua ajuda. Um homem e uma mulher, quando se casam, se tornam “uma só carne”. O Novo Testamento adiciona um aviso a esta “unidade”: “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19.6).

Há várias epístolas escritas pelo Apóstolo Paulo que falam de assuntos que governam uma visão bíblica do casamento e como os cristãos nascidos de novo devem agir dentro de seu relacionamento de casados. Encontramos uma destas passagens em I Coríntios capítulo 7 e outra em Efésios 5:22-33. Quando estudadas juntas, estas duas passagens dão ao crente princípios bíblicos que podem ser usados para formar uma estrutura para que Deus se agrade do relacionamento no casamento.

A passagem de Efésios é especialmente profunda em sua magnitude em referência ao casamento bíblico bem sucedido.

Quando estes princípios são escolhidos pelo marido e esposa, em harmonia com seus relacionamentos como crentes nascidos de novo, tem-se um casamento bíblico. Este não é um relacionamento assimétrico, mas um relacionamento que está em equilíbrio com o conceito de Cristo como cabeça do homem e mulher. Por esta razão, o conceito bíblico de casamento é o de unidade entre dois indivíduos, unidade que é uma representação da unidade do relacionamento de Cristo com Sua igreja.

Vejamos detalhadamente o que nos diz o trecho sagrado em Efésios 5.22-33 acerca dos direitos e deveres do marido e esposa que desejam viver segundo a vontade do Deus eterno e criador de todas as coisas:

O Marido Cristão
Uma máquina de lavar roupas é uma invenção bem útil, mas faz um péssimo serviço lavando pratos ou cozinhando o almoço. Isto porque a máquina de lavar nunca foi projetada para lavar pratos ou para preparar uma refeição. Foi projetada para lavar roupas, e nesse papel ela é de muito auxílio. Todos reconhecem a necessidade de usar as máquinas da maneira que seus inventores pretendiam.

Deus criou a humanidade, e funcionamos melhor quando cumprimos os propósitos para os quais ele nos criou. Deus criou o homem e a mulher separadamente e planejou papéis especiais para cada um. Assim como uma máquina de lavar não cozinha bem, assim não podemos nos sair bem quando tentamos cumprir um papel para o qual Deus não nos projetou. Mas assim como uma lavadora é muito útil para o seu propósito especial, assim tanto os homens como as mulheres podem servir e glorificar a Deus em seus campos de ação dados por Deus.

O que a Bíblia ordena ao marido:

Amar a esposa - Como Cristo trata o homem, o homem deve tratar a sua esposa. A ênfase nesta passagem não está na autoridade do marido para governar, mas em sua responsabilidade de amar. Deus não ordenou às mulheres que amassem, mas ordenou aos maridos.

Ø  Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja (Efésios 5.25-29);

Ø  Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas (Colossenses 3.19).

Qualidades desse amor
Amor voluntário – Se entregar por ela;
Ø  Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim (Gálatas 2.20);

Amor incondicional – Amar primeiro;
Ø  Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro (I João 4.19);

Amor sacrifical – Dar a vida por ela.
Ø  Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos (João 15.13).

Como esse amor deve ser demonstrado?
Através da proteção e cuidado (espiritual, emocional e social):
Ø  De forma que a esposa viva feliz (I Coríntios 7.33; Deuteronômio 24.5; I Timóteo 5.8);
Ø  O marido deve procurar suprir todas as necessidades da esposa, inclusive de descanso e lazer (Cantares 7.11-12).
Ø  Para isto, deve trabalhar (I Tessalonicenses 4.11-12; II Tessalonicenses 3.10-12);

Cuidando da vida espiritual dela:
Ø  O homem que ama a esposa é o sacerdote do lar, contribuindo para seu crescimento espiritual e abençoando sua casa (II Samuel 6.20);
Ø  Deve tomar a iniciativa de orar coma esposa, ler a Bíblia juntos (Mateus 18.19).

Conhecendo a natureza e as características pessoais da esposa:
Ø  As mulheres são intuitivas, românticas, sentimentais e o marido deve compreender as peculiaridades e satisfazer estas necessidades (I Pedro 3.7).

Dando à esposa o devido valor, acima dos filhos, parentes e amigos:
Ø  Ame sua esposa, ao ponto de tratá-la com mais respeito do que você trata seus amigos e parentes. Isto inclui ter tempo para ela, dar-lhe prioridade (Gênesis 2.18 e Marcos 10.8).

Inclui ainda consultá-la antes de tomar decisões. Também inclui apoiá-la nos seus projetos e ideias. Se você não realiza os sonhos da sua esposa, quem o fará? Se você tem direito de gastar alguns reais no seu hobby, porque ela não?

Elogiar a esposa:
Ressaltando suas virtudes, esforços e aparência (Provérbios 31.28-29).

Tratar a mulher com carinho e compreensão:
Ø  E não sendo rude ou ríspido, o que torna a vida amarga, lembre! Beijos e abraços é uma necessidade a ser atendida sempre (Colossenses 3.19).

Conceder à sua esposa o afeto que lhe é devido:
Ø  Inclusive as necessidades sexuais (I Coríntios 7.3);
Ø  Não privar a esposa de seu corpo, porque pertence a ela (I Coríntios 7.4-5).

Não cumprir suas obrigações conjugais com sua esposa é roubar o que lhe é devido. O marido não deve ser egoísta quando se trata de prazer sexual;

Cuidar das pequenas coisas:
Ø  Como dar-lhe dinheiro para necessidades pessoais e colaborar nas tarefas do lar (Isaías 41.6);

Falar a verdade com a esposa:
Ø  Tendo-a como sua confidente (Colossenses 3.9);
Ø  Manter-se fiel à esposa (I Coríntios 7.2);
Ø  Cuidado com a internet, redes sociais, chat, com as amizades, com os olhares (Mateus 5.27-28).

Se a esposa tem outra pessoa em quem confia mais do que no marido, algo está errado;

Liderar o seu lar
(Efésios 5.23 e I Coríntios 11.3)

O significado da palavra “cabeça” significa degrau, ordem, classe, posição. E esta é a ordem de Deus para com a família, isto não significa a superioridade do homem sobre a mulher, porque Deus e Cristo são iguais, mas com diferentes papeis, ou seja, responsabilidades distintas. Marido tem uma posição mais alta que a esposa; o pai tem uma posição mais alta do que o filho.

Para liderar na Casa de Deus precisa liderar na família
Ø  Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia, (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?) (I Timóteo 3.2-5);

Toda a autoridade para exercer a liderança no lar tem que proceder do Senhor. Quanto mais o marido se submete a Cristo, mais autoridade ele terá.

Quais os princípios para uma liderança eficaz?
Amor - Liderar a esposa em amor significa que os maridos não serão, de forma alguma, déspotas, tiranos. Quando um marido cristão assume essa responsabilidade, cultiva na relação conjugal espaço para o diálogo, para ouvir a esposa e aceitar suas ponderações;

Presença - Quando o líder fica muito ausente do lar, sua liderança se fragiliza e não convence a família (Mateus 28.20);

Sensibilidade - A sensibilidade para perceber o que acontece ao redor é um fator imprescindível para liderar com segurança e equilíbrio (Lucas 7.13);

Estabilidade emocional - Se o descontrole partir de quem está à frente da família, os liderados sentirão angústia e insegurança, não conseguindo assim estabelecer um vínculo de harmonia;

O que autoridade não é?
Não é ditadura - Muitos homens hão que interpretam erradamente (Efésios 5.23) para justificar atitudes e comportamento autoritários no casamento. Gritam, mandam, exigem obediência com tamanha imposição, capaz de ser olhado com medo e não com amor, pela esposa e pelos filhos;

Não é garantia de respeito automático - É verdade que foi Deus quem determinou para o marido a autoridade no lar. Exercê-la, entretanto, requer sabedoria, ou a família lhe negará o devido respeito. Respeito gera respeito;

Não é individualismo - Autoridade não quer dizer que o marido tem de tomar todas as decisões sozinho, embora chefia envolva autoridade, isto não implica que a esposa deva ser alijada sob a alegação de que ela é incapaz de decidir ou de influenciar o marido nas suas decisões;

O que é autoridade?
É responsabilidade - Ser a cabeça do lar é mais do que uma questão de simples autoridade, é uma questão de responsabilidade. Uma vez que Deus criou Eva ajudadora de Adão, este como “cabeça” da família é responsável perante Deus;

É liderança - Liderança requerida em todos os momentos da vida conjugal. É claro que o marido precisa ser comedido ao exercê-la, não ser irritado, autoritário, mas, evidenciando humildade e constante submissão a Jesus Cristo, o Senhor da sua vida e do seu lar;

 É exemplo - É muito mais fácil dizer: siga-me do que “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço” (Filipenses 4.9);

É serviço - Jesus mostrou este princípio lavando os pés aos discípulos. É um ato que tipifica o modo certo de exercer autoridade, isto é, ela não se fundamenta em orgulho, prepotência, ou autoconfiança, mas em humildade (Marcos. 9.35).

Tipos de Maridos
Ditador – Cruel, tirano, é quem manda;
Democrático – Pondera mais não decide, faz votação;
Teimoso – É perfeito, nunca admite quando erra;
Insensível – Indiferente, mau, torturador;
Agente Secreto – Governa sem que haja qualquer tipo de comunicação; magoa com o silêncio;
Bomba Relógio – A família nunca sabe quando vai explodir; grita, ameaça, escandaliza, assombra;
Crítico – Só acha motivo para criticar; elogiar nunca;
Negligente – É gastador, não leva a família a sério;
Indeciso – Não toma decisão, se a esposa toma se aborrece;
Hipócrita – Fala mal da mulher para os outros, e em casa ainda a maltrata;
Ciumento – Desconfiado, inseguro, não permite a mulher sair sozinha;
Desequilibrado – Ora negligente, ora ditador (vive nos extremos);
Preguiçoso – É galã, sustentado pela mulher, incapaz de trocar uma telha na casa;
Ideal – Amoroso, provedor, protetor, piedoso, previdente, fiel, trabalhador, gentil, cavalheiro, firme nas atitudes.

Os dez mandamentos para o marido
        I.            Trabalharás alegremente para com o suor de teu rosto comer o pão e suprir graciosamente as necessidades de sua esposa sem avareza (Gênesis 3.19; Efésios 5.5);
      II.            Amarás a tua esposa a ponto de ser capaz de morrer por ela, dando a sua vida para fazê-la feliz (Efésios 5.25);
    III.            Protegerás a tua mulher com todas as tuas forças. Protegerás até mesmo as emoções dela, dando-lhe a segurança de que és amada (Gênesis 2.15);
    IV.            Darás honra a tua mulher, elogiando e não a diminuindo na presença de estranhos, tendo a sensibilidade para satisfazer suas necessidades. Deus não ouve orações de marido que maltrata a esposa (Provérbios 31.28; I Pedro 3.7);
      V.            Manterás sempre o teu bom humor e não te irritarás com tua mulher (Colossense 3.19);
    VI.            Vigiarás para não desejares a mulher do teu próximo, tendo convicção que o adultério virtual é um pecado e perigo real. A pornografia é a destruição da alegria em família. (Jó 31.1; Salmos 101.3; Mateus 5.27-28);
  VII.            Não darás lugar ao ciúme em tua mente (Tito 1.15; I Coríntios 13.4-7);
VIII.            Procurarás ter tempo para conversar com tua mulher, sabendo que ela tem necessidade de expressar o que lhe vai à alma e assim fazê-la feliz (Deuteronômio 24.5; Eclesiastes 3.1);
    IX.            Cumprirás as tuas promessas e também não farás negócios sem que ela participe. Falarás a verdade sempre (Zacarias 8.16-17);
      X.            Não viverás mais como solteiro. Assumirás todos os papéis de homem, como protetor, provedor, sacerdote, pai, marido (I Coríntios 11.11).

A Esposa Cristã
Quando Deus criou o casamento em Gênesis, deixou claro que não se trata de uma união entre um homem e uma mulher apenas para que os dois sejam felizes e tenham algum tipo de benefício pessoal, mas vemos que Deus criou a mulher para que esta fosse uma auxiliadora, ou seja, que ajudasse o homem a cumprir a missão que Deus havia dado à humanidade. Então, o casamento é a união entre um homem e uma mulher para que estes se ajudem mutuamente a cumprir a missão de glorificar a Deus.

No entanto, o que vemos hoje é que se tornou cada vez mais comum a existência de casamentos que são marcados por constantes brigas e discussões entre o casal. Em vez de um cooperar com o outro, cada um quer fazer as coisas do seu jeito; cada um quer seguir o seu caminho. O resultado é um casamento que não glorifica a Deus, e também o fim do casamento, o que está se tornando algo cada vez mais comum.

A esposa prudente vem do Senhor (Provérbios 19.14). Vejamos qual o papel da esposa cristão no plano de Deus:

Ser submissa ao seu marido em tudo, assim como a igreja é submissa a Cristo.
Ø  Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor (Colossense 3.18);
Ø  Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra; Considerando a vossa vida casta, em temor (I Pedro 3.1-2);
Ø  A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada (Tito 2.5).

Os princípios da Palavra de Deus são eternos. A esposa deve se sujeitar espontaneamente à liderança do marido. Todo cristão tem a responsabilidade de “sujeitar-se” (hypotasso) a alguém, independentemente de sua posição na vida:
Ø  Os cidadãos devem se submeter ao governo (Romanos 13.1,5);
Ø  A igreja está sujeita a Jesus (Efésios 5.24);
Ø  Os servos devem se sujeitar aos seus senhores (I Pedro 2.18);
Ø  Os cristãos jovens devem ser submissos aos mais velhos (I Pedro 5.5) e “do mesmo modo” a esposa deve submeter-se ao seu marido.

Deus estabeleceu o marido como a cabeça da família
Ø  Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo (I Coríntios 11.3);
Ø  Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo (Efésios 5.23).

Aquele que tem a responsabilidade de liderar e exercer a autoridade. A resposta correta a essa autoridade é submissão voluntária. A esposa não se rebaixa sendo submissa ao marido, mas demonstra a nobreza do seu caráter, assim como fizeram Sara e outras mulheres piedosas dos tempos bíblicos. Esta submissão é devida ao marido, sendo ele cristão ou não, é Deus quem ordena isto (I Pedro 3.6).

Esposo e esposa são iguais em Cristo

Ø  Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. (Gálatas 3.28).

Porém há diferença de papéis no lar. A submissão não significa ser inferior ao homem, ou que a mulher tem menos valor dentro da família, mas sim que, dentro do lar, o marido foi colocado por Deus como sendo a autoridade final.

A mulher foi colocada na família como auxiliadora

Ø  E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. (Gênesis 2.18).

E quem ajuda não é o chefe, mas sim, o auxiliar. Neste sentido temos que dizer que a mulher não foi chamada para exercer a liderança

Ø  Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem.  Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem (I Coríntios 11.8-9);

Ø  A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. (I Timóteo 2.11-14).

A mulher que ocupa um cargo de liderança em seu trabalho não pode simplesmente achar que em sua casa poderá liderar da mesma forma. Uma senhora crente foi entrevistada na televisão, a entrevistadora perguntou: Quem é que manda em sua casa? Ela respondeu: Meu marido. A comentarista continuou, e quem decidiu? Ela respondeu: Eu. Fui eu quem decidiu quem seria o chefe lá em casa. Ele é “a cabeça” da nossa família.

Submeter-se nas decisões - As decisões na família devem ser conjuntas, mas em caso de divergência a decisão final é do marido; as esposas devem consultar seus maridos antes de tomar uma decisão, evitar criticar as decisões do marido e não se rebelar diante delas.

Como você tenta convencer seu marido de alguma coisa? Você insiste no seu ponto de vista até ele se cansar e fazer o que você quer? Você age de forma independente, sem consultar o seu marido?

A mulher não pode mudar o marido! A única coisa que pode fazer é mudar ela mesma e a forma como reage a seu marido. Mudar os outros é algo que depende deles e de Deus.

Submeter-se não é ser escrava, nem perder sua opinião nem sentir-se inferior, mas aceitar o papel que Deus lhe deu, agindo com prudência, humildade e inteligência.

Quais as razões para submeter-se?
Ø  Por amor e reverência ao Senhor - A esposa deve acatar seus mandamentos. Somente sendo uma cristã e cultivando uma vida cheia do Espírito ela poderá submeter-se ao marido.

Ø  Para dar bom Testemunho - A esposa cristã que se submete ao marido é diferente das esposas que não temem nem amam ao Senhor. Essa diferença poderá ser a porta para um testemunho evangelístico.

Como todo mandamento de Deus a submissão nos traz também a Sua benção pela obediência:
Ø  Uma mulher submissa tem de seu esposo a proteção e segurança;
Ø  Através da submissão a mulher alcança realização pessoal, pois este é seu papel;
Ø  A submissão leva a uma deliciosa harmonia no lar;
Ø  Quando a mulher é submissa, se torna exemplo para as mais novas e para o mundo;
Ø
  A mulher se transforma em verdadeiro exemplo como mãe e esposa aos filhos, lembrando que eles reproduzirão seu comportamento.

Respeitar o marido
Ø  Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido (Efésios 5.33).

A palavra traduzida por “respeitar” neste texto é também traduzida por “temer” (I Pedro 2.17). A esposa deve mostrar respeito pelo marido como líder na relação, assim como a igreja respeita Jesus como seu líder (Efésios 5.24). Sara é um exemplo citado do tipo de respeito que a esposa deve ter pelo marido. Ela não só obedeceu a Abraão, mas também o chamava de “senhor”.

Ø  Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho? (Gênesis 18.12);

Ø  Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto. (I Pedro 3.6).

Senhor indica um coração pronto para responder em obediência e respeito. A implicação deve ser que ela obedecia a Abraão porque o honrava como “senhor”, não no sentido divino, mas no sentido humano daquele que tem a autoridade.

A esposa deve falar do marido de forma respeitosa, principalmente diante dos filhos e de outras pessoas. Não como Abigail, que apesar de livrar a pele de seu esposo Nabal, falou de maneira desrespeitosa acerca dele:

Ø  Meu senhor, agora não faça este homem vil, a saber, Nabal, impressão no seu coração, porque tal é ele qual é o seu nome. Nabal é o seu nome, e a loucura está com ele, e eu, tua serva, não vi os moços de meu senhor, que enviaste (I Samuel 25.25).

Ser uma auxiliadora para seu marido
Esta é a finalidade pela qual a mulher foi criada (Gênesis 2.18). Nenhum cônjuge deve servir a si mesmo de maneira egoísta, mas deve servir ao outro. Isto é principalmente verdadeiro para a esposa. Ela deve estar ao lado (não é abaixo nem acima) do marido.

Para que isso se torne uma realidade em nossa vida, é necessário que haja uma dose de desprendimento, carinho, renúncia e acima de tudo muito amor.

Mas em que campos a mulher deve ser uma auxiliadora para o esposo e como demostrar isso em que sentidos?

Ø  No sentido afetivo - É a mulher de um só homem e se entrega a ele com amor e inteireza de coração;
Ø  No sentido social - Contribui no sentido de conservar a imagem do seu marido como um homem de bem diante da igreja e da sociedade;
Ø  No sentido profissional - Dá ao marido o apoio que lhe falta por parte dos amigos, levando-o a superar as crises de maneira positiva;
Ø  No sentido espiritual - Ora por ele e estimula a sua fé. O auxilio espiritual da mulher cristã pode e deve oferecer ao seu marido, é tal qual um investimento cujo retorno se dará sem demora.

Tomar conta da sua casa.
Ø  Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos. (Provérbios 14.1);
Ø  Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e não deem ocasião ao adversário de maldizer (I Timóteo 5.14);
Ø  Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos (Tito 2.4-5).

Não é uma proibição ao trabalho feminino, mas uma indicação da sua responsabilidade quanto à boa ordem da casa. Se ela trabalha, tem secretária, contrata diarista, mas a responsabilidade de gerenciar sua casa é dela.

As esposas devem ser prudentes, sensatas, tendo como prioridade satisfazer as necessidades de sua família. A prioridade de uma esposa, portanto, é cuidar do seu lar. Ela mostra seu amor por seu esposo e filhos fazendo do lar um refúgio de paz e descanso para a família, amigos e hóspedes.

A esposa também tem grande responsabilidade na educação dos filhos. A palavra grega utilizada (teknogonia) significa não somente gerar filhos, mas também abrange a ideia de educá-los.

Ø
  Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação (I Timóteo 2.15).

Conceder ao seu marido o afeto que lhe é devido
Ambos os cônjuges são obrigados, entre outras coisas, a satisfazer os desejos sexuais do outro. A mulher não deve privar seu marido de seu corpo, porque pertence a ele (I Coríntios 7.3-5), mas deve agradá-lo, não cumprir suas obrigações conjugais com seu marido é roubar o que lhe é devido.

Ø  Há diferença entre a mulher casada e a virgem. A solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito; porém, a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido (I Coríntios 7.34).

Ser pura, casta, buscando a beleza interior mais do que a exterior.
O que a Bíblia quer ressaltar é a modéstia e a preocupação maior de ser virtuosa e não a proibição de adornos.

Ø  Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. (I Timóteo 2.9-10);

Ø  O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura dos vestidos (I Pedro 3.3).

Pedro não estava escrevendo que as mulheres não podem se enfeitar, mas que o enfoque da mulher cristã deve estar mais na exaltação do ser interior do que na do exterior. Paulo também manda que a mulher se vista com modéstia e bom senso. A mulher não deve estar tão preocupada com sua aparência externa quanto com suas qualidades interiores.

A mulher cristã deve observar a razão que a leva a vestir-se, enfeitar-se:
Ø  Para se exibir ou atrair a atenção de outras pessoas;
Ø  Ou para agradar ao Senhor e a seu marido.

Os adornos que ela deve usar sempre:
Ø  Espírito manso;
Ø  Espírito tranquilo.

Ter um espírito pacífico, que busca a conciliação e a harmonia na família.

Ø  Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus (I Pedro 3.4).

Algumas esposas são barulhentas, gostam de tumultos, porém, não há adorno mais bonito do que a discrição:

Ø  Como jóia de ouro no focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição. (Provérbios 11.22).

E a mulher que age assim honra seu marido:

Ø  A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos (Provérbios 12.4).

Tipos de Esposas
Castradora - Sabe aquela mulher que detona publicamente o marido, sexualmente e moralmente? Tal esposa é reconhecidamente fálica, a que se especializa em diminuir o marido em sua qualidade masculina, inteligência e capacidade provedora;

Ciumenta - O ciúme, de tempero, pode se transformar em verme que corrói qualquer casamento. Tudo depende do grau de paranoia envolvido;

Dominadora – É aquela que domina tudo sobre a vida do marido (trabalho, salário, conta bancaria);

Escandalosa – É aquela que não tem nada de ética, é espalhafatosa, fala e sorri muito alto, não é aquela mulher recatada e sim descuidada, usa transparente, não tem postura no sentar, totalmente sem modos;

Feminista – É aquela que quer medir força com o marido, quer resolver os problemas do lar na delegacia de mulheres, quer agir como o homem;

Gastadora - Compradora há um tipo singular de mulher que coleciona cartões de crédito, catálogos de lojas de Internet e cuja única concepção de lazer é passear no shopping;

Inconformada – É aquela que nunca está satisfeita com nada. Se ele compra uma mesa redonda, ela queria uma quadrada e assim por diante;
Insubmissa – É aquela mulher desobediente (o marido fala e ela vira as costas). Sua insubmissão torna o lar um desastre;

Manipuladora - Apesar deste papel normalmente ser atribuído às sogras, há um tipo de mulheres jovens que se valem de miríades de artimanhas para alcançar os fins pretendidos. Ao contrário da dominação, que tem um caráter explícito e por vezes físico, a manipulação se desenrola sempre no campo psicológico, através do uso de subterfúgios, sutilezas e pretextos para conseguir determinados resultados, que é fazer a outra pessoa agir pensando que o faz por vontade própria;

Narcisista - Tipo caríssimo de ser sustentado, uma vez que nem todos os tratamentos cosméticos e cirurgias plásticas do mundo fariam a mulher sossegar a sua busca pela beleza ideal;

Passiva – Ela é totalmente indiferente, não se arruma para o marido, na cama é muito passiva até parece morta e esquece que todo homem é propenso a estética da mulher;

Perfeccionista - Elas encarnam as clássicas esposas com mania de limpeza, mas ao nível do exagero e da psicopatia, abandonando tudo mais ao seu redor;

Preguiçosa – Essa é a pior, viver com ela é muito difícil. Ela é alheia a higiene pessoal e dos filhos, eles são sempre piolhentos, ela não cuida de sua casa, não prepara refeições, não lava louças, estar sempre com preguiça, sentada ou dormindo e o marido vive triste, arrependido de ter casado com ela;

Reclamona - Este tipo passa o dia reclamando de tudo. O caso se torna mais patético quando, depois de ter infernizado a vida de todos ao seu redor, ela começa a reclamar do gato, do cachorro e por adiante;

Rigorosa – É aquela implicante, respondona e pirracenta. Tudo que eles e os filhos fazem ou fala ela implica;

Vaidosa – É aquela que coloca sua postura acima da condição financeira do marido, ela não se preocupa se ele está endividado ou não, quando quer comprar, nada impede;

Virtuosa – Essa é simplesmente sabia, amiga e elegante. Ela ama e respeita o marido e os filhos, é trabalhadeira, zelosa e cheirosa. É excelente dona de casa. Tem tempo pra si, para o marido, para os filhos, para o trabalho, para o próximo e para Deus e tem certeza que é muito amada.

Os dez mandamentos para a esposa
Ø  Alegremente te submeterás a teu marido, tua cabeça, como ao Senhor, não afrontando ou roubando sua autoridade (Efésios 5:22-24);
Ø  Guardarás tua língua com toda diligência, tendo o cuidado de abençoar teu marido e nunca discutir abertamente detalhes íntimos do relacionamento amoroso (Provérbios 31.26);
Ø  Conservarás um coração alegre em tudo que tiveres de fazer durante o dia (Provérbios 17.22);
Ø  Afastarás de ti uma natureza ciumenta ou egoísta (I Coríntios 1:10);
Ø  Preferirás teu marido a qualquer outra companhia, nunca o comparando negativamente a outros homens, sinceramente o elogiará pelo seu trabalho e seu caráter (Efésios 5.33);
Ø  Darás valor e procurarás as virtudes femininas mais do que a própria vida (Provérbios 12.4);
Ø  Não serás ranzinza, birrenta, mal humorada, teimosa, impertinente ou ranheta (Provérbios 25.24);
Ø  Serás uma companhia agradável -Será exclusiva e totalmente dele (Cantares 7.10);
Ø  Guardarás a alegria e o bom humor como casal, pois isso é saúde para o relacionamento (Eclesiastes 3.12);
Ø  Serás motivo de equilíbrio para o teu marido, dando suporte e inspirarás a teus filhos o amor, respeito e a reverência a ele (Provérbios 31.23; 22.6).



Jairzinho Viana
Apologista cristão, Ministro, Líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.

Contato para agendas:
redencaodasalmas@gmail.com












Referências:
Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida (Corrigida e Fiel).
ARAUJO, Thays Barbosa Lima. Casamento contemporâneo: um olhar clínico sobre os laços conjugais. Curitiba: [s.n.], 2006.
http://www.wikipedia.org
http://www.epochtimes.com.br
http://www.gotquestions.org
http://esposacrista.blogspot.com.br
http://estudosgospel.com.br
http://pastoramariavaldap.blogspot.com.br

3 comentários:

  1. Quanto machismo, a mulher se arrasta no chão e renuncia tudo em prol do paxá e o bonitão só mandando e oprimindo a mulher. Bem se vê que foi um homem que escreveu, misógino.

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  2. Quanto machismo, a mulher se arrasta no chão e renuncia tudo em prol do paxá e o bonitão só mandando e oprimindo a mulher. Bem se vê que foi um homem que escreveu, misógino.

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  3. Creio que você não entendeu a mensagem Lindalva! Pois pregamos direitos iguais e a mulher com mais cuidado e zelo por se tratar de vaso mais frágil.

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